Boeing viola acordo de indiciamento diferido e enfrenta possíveis consequências
O Departamento de Justiça descobriu recentemente que a Boeing violou um acordo de indiciamento diferido de 2021, que a protegia de um possível indiciamento criminal relacionado aos acidentes fatais envolvendo suas aeronaves. As autoridades concordaram em não indiciar a empresa por conspiração para fraudar a Agência Federal de Aviação dos EUA, desde que a Boeing cumprisse os termos do acordo até 7 de janeiro de 2024.
No entanto, uma explosão durante um voo da Alaska Airlines, dois dias antes do prazo final do acordo, expôs problemas contínuos de segurança e qualidade. Um pedaço da fuselagem de um novo jato Boeing 737 MAX 9 caiu durante o voo, levantando preocupações sobre a segurança das aeronaves da empresa.
A Boeing tem até 13 de junho para apresentar quaisquer divergências com a conclusão do Departamento de Justiça de que violou o acordo de 2021. O Departamento de Justiça, por sua vez, tem até 7 de julho para informar um juiz federal do Texas sobre seus planos em relação ao caso.
A empresa afirmou que acredita ter “honrado os termos do acordo” e espera poder responder ao Departamento de Justiça. Até o momento, o Departamento de Justiça não se pronunciou sobre o assunto.
A situação coloca a Boeing em uma posição delicada, com potenciais consequências legais e repercussões para a reputação da empresa. Acompanharemos de perto o desenrolar desse caso e as próximas ações das autoridades e da própria Boeing.