“Venom: A Última Rodada finalmente acerta o tom do anti-herói com humor, ação e emoção” – Crítica do G1
Depois de dois filmes decepcionantes, Tom Hardy e a diretora/roteirista Kelly Marcel finalmente acertam em “Venom: A última rodada”, que estreia nesta quinta-feira (24). Em uma crítica do g1, o filme é elogiado por finalmente encontrar o tom certo para o anti-herói, com um equilíbrio entre humor, ação e emoção digna de uma despedida.
Apesar de ter demorado para acertar, o terceiro capítulo da trilogia de Venom é considerado o melhor até agora. Com um roteiro que mostra um relacionamento amadurecido entre o protagonista e o alienígena com quem divide o corpo, o filme constrói boas cenas de pancadaria e explosões, conquistando um final emocional para a jornada do personagem.
“A última rodada” mostra o par de protagonistas tentando fugir da Justiça enquanto descobrem que se tornaram alvos do criador ultrapoderoso da raça de Venom. A relação entre os dois gera uma chave para a prisão cósmica da entidade, mas o filme não se preocupa em explicar detalhes, focando mais na ação e no bromance entre os personagens.
Com uma relação física mais refinada entre Eddie Brock e o simbionte, o humor do filme é elevado, ajudando a superar as incongruências do roteiro e as decisões aleatórias dos personagens. Apesar de não agradar a todos, quem estiver com expectativas baixas e coração aberto certamente se divertirá com “Venom: A última rodada”.
No final, o filme justifica o encerramento da trilogia de forma emocionante e com uma lógica invejável. Com controle criativo para levar o personagem para onde quisesse, Tom Hardy se diverte ao longo da trilogia, mesmo que o público não tenha acompanhado da mesma forma.