Grupo discutirá a criação da categoria de países parceiros para futuras adesões ao bloco do Brics durante cúpula em Kazan. Lula faz primeira viagem à Rússia neste terceiro mandato.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarcou neste domingo (20) para Kazan, na Rússia, onde participará da primeira cúpula de líderes do Brics após a ampliação do bloco, formado por países de economia emergente. A viagem marca o início do terceiro mandato de Lula, que tem sido marcado por polêmicas e controvérsias.
Durante a cúpula, os líderes discutirão a criação da categoria de “países parceiros” do Brics, uma modalidade de adesão ao bloco que não confere os mesmos direitos e prerrogativas dos membros plenos, como o Brasil. Essa proposta tem gerado debates e expectativas sobre quais países poderiam ser convidados a integrar essa nova categoria.
Além disso, a presença de Vladimir Putin, presidente da Rússia, tem sido alvo de controvérsias devido ao mandado de prisão expedido pelo Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra na Ucrânia. Putin decidiu não comparecer à cúpula do G20 no Brasil, alegando que sua presença poderia prejudicar o evento.
O Brasil, que assume a presidência rotativa do Brics em 2025, tem como posição não indicar países para integrar a categoria de países parceiros, mas defende que eventuais novos integrantes devem apoiar a reforma do Conselho de Segurança da ONU, um pleito histórico da diplomacia brasileira e de Lula.
Em meio a essas discussões, Lula terá uma agenda intensa de reuniões bilaterais e participará de atividades da cúpula, que abordarão temas como cooperação política e financeira, a situação do Oriente Médio e os conflitos envolvendo o Irã e Israel.
Com um viés conservador, é importante analisar de forma crítica as ações e posicionamentos do presidente Lula durante essa viagem à Rússia, considerando os interesses do Brasil e a busca por uma atuação diplomática responsável e eficaz no cenário internacional.