Expectativa de vida no Brasil: Projeções indicam redução na diferença entre homens e mulheres até 2070, com população idosa representando mais de um terço dos brasileiros.
Projeções do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que a diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres no Brasil está diminuindo. De acordo com o último levantamento, a diferença que já foi de 7,8 anos em 2000, deve cair para 4,4 anos em 2070. Isso significa que as mulheres continuarão a viver mais do que os homens, com uma expectativa média de 86,1 anos para elas e 81,7 anos para eles.
Essa discrepância na expectativa de vida entre os sexos é um fenômeno global, com fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciando nessa diferença. No Brasil, altas taxas de homicídios e acidentes de trânsito são apontados como causas significativas para a menor expectativa de vida dos homens.
Além disso, as projeções do IBGE indicam que a população idosa representará mais de um terço dos brasileiros em 2070, com a idade média da população subindo para 51,2 anos. Isso traz desafios e oportunidades para o país, que precisará se adaptar a um cenário de envelhecimento populacional.
O demógrafo José Eustáquio Diniz Alves ressalta a importância de políticas públicas eficientes para reduzir as desigualdades na expectativa de vida entre homens e mulheres. Apesar da previsão de diminuição na diferença, a assimetria ainda deve persistir, mas com a expectativa de uma redução significativa.
Com o envelhecimento da população e a mudança no perfil demográfico do país, é fundamental que o governo e a sociedade estejam preparados para lidar com os desafios e oportunidades que surgirão. A expectativa é de que o Brasil se adapte a essa nova realidade e promova políticas que garantam o bem-estar e a qualidade de vida de todos os cidadãos, independentemente do sexo.