Ministro anuncia que decisão sobre horário de verão será na terça-feira, sem interferência do Governo atual – Ceará Notícias

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Ministério de Minas e Energia decide sobre adoção do horário de verão no Brasil

Ministério de Minas e Energia decidirá sobre horário de verão no Brasil

Na próxima terça-feira (15/10), o Ministério de Minas e Energia irá se reunir para decidir sobre a adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira, em meio a uma crise hídrica sem precedentes, reduziu suas férias e retornará ao trabalho na segunda-feira (14/10) para discutir o assunto com sua equipe técnica em Brasília.

Em meio a pressões e urgências, Silveira destacou a importância da decisão, afirmando que, se houver risco energético, não há outra opção senão adotar o horário de verão. Segundo ele, a política de diálogo voltou e é essencial para chegar a uma decisão que beneficie o país como um todo.

A crise hídrica atual é grave, com números indicando a pior situação dos últimos 73 anos. Medidas preventivas foram tomadas para preservar a água nos reservatórios e garantir o abastecimento de energia no país. O horário de verão, uma política pública aplicada mundialmente, não deve ser tratado como uma questão ideológica, mas sim como uma medida necessária para garantir a segurança energética.

Caso o horário de verão seja adotado, o ministro assegurou que não impactará o segundo turno das eleições, marcado para o dia 27 deste mês. Tudo está sendo analisado com cuidado e serenidade, levando em consideração os diversos setores que serão afetados pela decisão.

Em meio a incertezas sobre as condições climáticas e a disponibilidade de água, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou projeções que indicam a necessidade de medidas preventivas para garantir o abastecimento de energia no país. A decisão sobre o horário de verão é crucial para equilibrar a segurança energética com os impactos econômicos e sociais.

O ministro Silveira ressaltou a responsabilidade de sua decisão e a importância de agir com base em critérios técnicos e sensibilidade política e social. A decisão final será tomada visando o melhor interesse do Brasil e de seus cidadãos, garantindo a segurança energética e a modicidade tarifária.

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