Governo reduz contenção de despesas em R$ 974,8 milhões; Ministério da Saúde é o mais afetado
Governo reduz contenção de despesas em R$ 15 bilhões, mas cortes atingem emendas parlamentares e ministérios prioritários
Na última segunda-feira (30), o governo federal detalhou o aperto nos gastos de 2024, reduzindo a contenção de despesas em R$ 15 bilhões. A medida foi necessária para cumprir as regras fiscais e controlar as contas públicas.
Os ministérios da Saúde e das Cidades foram os mais atingidos pelo bloqueio de despesas, com reduções de R$ 4,5 bilhões e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. Mesmo áreas consideradas prioritárias, como saúde e educação, não escaparam dos cortes. Emendas parlamentares também foram afetadas, com uma redução de R$ 974,8 milhões.
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) perdeu R$ 3,7 bilhões, enquanto a pasta da Educação teve um corte de R$ 1,4 bilhão. O governo estima que a arrecadação atingirá o maior nível em 15 anos, mas ainda assim é necessário conter os gastos para cumprir as metas fiscais.
Apesar do governo ter reduzido a contenção no Orçamento como um todo, o Ministério da Saúde sofreu um aumento no corte de despesas, passando de R$ 4,4 bilhões para R$ 4,5 bilhões. Os demais ministérios tiveram um alívio orçamentário no mesmo período.
A lista de programas e ações afetados pelos cortes ainda não foi divulgada, mas cada órgão terá até o dia 7 de outubro para apontar como o bloqueio será feito nas despesas previstas para o ano. A medida faz parte do desafio do governo em manter as contas públicas sob controle e cumprir as regras fiscais estabelecidas.