Ministro de Minas e Energia defende conclusão da usina nuclear de Angra 3 em sessão na Câmara dos Deputados.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reafirmou seu compromisso com a conclusão da usina nuclear de Angra 3, em construção há quase quatro décadas. Em uma sessão na Câmara dos Deputados, Silveira declarou que irá defender de forma “intransigente” a continuidade das obras durante a reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo o ministro, os custos para finalizar a construção da usina serão pagos através da venda de energia ao mercado regulado, ou seja, aos consumidores das distribuidoras. A Eletronuclear já contratou o BNDES para estruturar um modelo de financiamento e o banco está analisando uma estratégia de reestruturação das dívidas de Angra 3.
O BNDES está estudando um modelo de contratação de serviços de engenharia e financiamento no mercado, que será remunerado pela tarifa de energia. Esses estudos serão apresentados ao CNPE para deliberação.
A defesa de Silveira pela conclusão de Angra 3 reflete o compromisso do governo com a segurança energética do país e a geração de empregos e desenvolvimento. A decisão final sobre o futuro da usina nuclear será tomada em breve, com base nas recomendações do CNPE.