Atletas da Ginástica Artística do Brasil viajam para Paris em classe econômica, enquanto presidentes de confederações vão em classe executiva
Os times da Ginástica Artística do Brasil estão prontos para embarcar rumo a Paris neste fim de semana em busca de mais uma competição internacional. Porém, uma polêmica envolvendo as passagens aéreas dos atletas tem chamado a atenção.
O COB (Comitê Olímpico Brasileiro) decidiu enviar a maior parte dos atletas para os Jogos de Paris-2024 em classe econômica, alegando economia de custos. No entanto, os presidentes de confederações ligadas ao comitê foram convidados a viajar em classe executiva, em uma ação que gerou questionamentos.
Segundo o COB, as passagens de luxo foram uma permuta com um patrocinador, mas não foi explicado o motivo de não terem sido utilizadas para os atletas. A política de viagens do COB, aprovada recentemente, estabelece que as passagens devem ser adquiridas considerando o menor preço possível, com exceção apenas para atletas em viagens internacionais.
A decisão tem gerado debate entre os envolvidos, levantando questões sobre a igualdade de tratamento entre atletas e dirigentes esportivos. Enquanto os ginastas se preparam para representar o Brasil em Paris, a polêmica das passagens aéreas segue como pano de fundo para a viagem da delegação brasileira.