Haddad encara devolução como derrota e diz não ter plano B para MP do Fim do Mundo
A devolução da Medida Provisória do Fim do Mundo foi encarada como uma derrota para o governo, em especial para o ministro da Fazenda, Haddad. Em meio às críticas, o presidente Lula saiu em defesa de Haddad, chamando-o de “extraordinário”. No entanto, Lula lavou as mãos ao dizer que se não houver acordo sobre compensação em 45 dias, a desoneração acabará, algo que ele mesmo vetou no passado.
Agora, a responsabilidade não está mais nas mãos de Haddad, mas sim do Senado e dos empresários, que precisam encontrar uma solução para o impasse. Enquanto isso, Lula, que participou do encerramento da OIT em Genebra, continua defendendo a taxação de grandes fortunas como um movimento internacional e clamando por uma “nova globalização”.
Em meio a tudo isso, Haddad afirmou que não há um “plano B” para a MP do Fim do Mundo, destacando que o governo está em busca de compensações para a redução da receita causada pela desoneração da folha de pagamento de setores estratégicos da economia. A pressão é grande e a incerteza paira sobre o futuro da medida.