Dólar fecha em alta e atinge maior patamar desde agosto, enquanto Ibovespa encerra em queda

Dólar fecha em alta e atinge maior patamar desde agosto, enquanto Ibovespa encerra em queda

Nesta sexta-feira (25), o dólar fechou em alta, recuperando parte das perdas da véspera e atingindo o maior patamar desde 5 de agosto, quando fechou em R$ 5,7412. O movimento veio na esteira do cenário internacional e conforme investidores continuavam a repercutir o quadro fiscal.

Com a agenda esvaziada de indicadores econômicos, as atenções ficaram com as falas recentes do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que voltou a defender o arcabouço fiscal do país. Dados recentes de inflação e as expectativas sobre o quadro de juros também estiveram no radar. No exterior, a corrida eleitoral norte-americana seguiu sob os holofotes, bem como os balanços corporativos do dia.

O dólar fechou o dia com alta de 0,74%, cotado a R$ 5,7046, acumulando um avanço de 4,73% no mês. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, encerrou em queda de 0,13%, aos 129.893 pontos.

Com uma agenda esvaziada de indicadores, os investidores continuaram a repercutir os sinais sobre o quadro fiscal doméstico e sobre a condução da política monetária pelo Banco Central do Brasil. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, defenderam o fortalecimento do arcabouço fiscal brasileiro, reiterando a necessidade de torná-lo crível no médio e longo prazo.

O mercado também segue repercutindo os últimos dados do IPCA-15, que subiu 0,54% em outubro, acelerando em relação ao mês anterior e acima das expectativas do mercado. Isso reforça as expectativas de que a Selic, taxa básica de juros, deve subir nos próximos meses.

No exterior, os investidores estão atentos aos desdobramentos da corrida eleitoral norte-americana e aos balanços corporativos do dia.

Com informações da agência de notícias Reuters, o cenário econômico nacional e internacional continua movimentado, com impacto direto nos mercados financeiros.