Equipe econômica aposta no crédito com garantias para impulsionar empréstimos com taxas mais baixas

Equipe econômica aposta em crédito com garantias para impulsionar empréstimos com taxas mais baixas

A equipe econômica do governo está apostando no crédito com garantias como forma de impulsionar os empréstimos com taxas de juros mais baixas do que as praticadas no mercado. Essa estratégia conta com o apoio do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e visa reduzir pela metade o spread bancário, que é a diferença entre o juro que o banco paga para captar recursos e a taxa que ele cobra para emprestar aos clientes.

Segundo o secretário de reformas econômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Pinto, a meta é reduzir o spread bancário para 10% em um período de cinco anos, o que poderia resultar em um ganho de 3% no nível do PIB. Para alcançar esse objetivo, o governo pretende enviar ao Congresso Nacional um pacote de mudanças regulatórias, incluindo alterações nas regras dos setores bancário e de seguros, e no mercado de capitais.

O futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, destacou a importância da expansão do crédito com garantia como uma das prioridades da instituição sob seu comando. Ele ressaltou que o acesso mais simples ao crédito rotativo, como o do cartão de crédito, acaba aumentando o custo de capital para as pessoas físicas.

Além disso, o governo mira quatro pilares para impulsionar o crédito com garantias: imóveis, veículos, previdência privada e o novo consignado privado. A ideia é pulverizar a modalidade entre trabalhadores de pequenas e médias empresas e em públicos que atualmente têm oferta limitada de crédito.

Apesar do avanço nas concessões, as taxas de juros ainda seguem elevadas em algumas modalidades, como o financiamento de veículos. No entanto, a expectativa é de que a recuperação dos bens em caso de inadimplência possa ajudar a reduzir os custos do crédito.

Em resumo, a equipe econômica aposta no crédito com garantias como uma forma de estimular a economia e reduzir os custos do crédito para os consumidores. A expectativa é de que as medidas propostas possam impulsionar o mercado de crédito e contribuir para o crescimento econômico do país.