Ministério da Agricultura proíbe venda de 11 marcas de azeite impróprias: entenda a fiscalização
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a proibição da venda de 11 marcas de azeite de oliva consideradas impróprias para o consumo. Essa medida levanta a questão da fiscalização do azeite, que é o segundo produto alimentar mais fraudado do mundo, ficando atrás apenas do pescado.
As marcas proibidas incluem Málaga, Rio Negro, Quinta de Aveiro, Cordilheira, Serrano, Oviedo, Imperial, Ouro Negro, Carcavelos, Pérola Negra e La Ventosa. Essa não é a primeira vez que marcas ou lotes de azeite vendidos no Brasil são considerados impróprios para consumo pelo Mapa.
A fiscalização do azeite é um processo minucioso realizado pelo Ministério da Agricultura, que inclui testes de fraude e qualidade. Após a apreensão de garrafas nos supermercados, amostras são enviadas para laboratórios para verificar se o azeite é genuíno e se atende aos padrões de qualidade.
É importante que os consumidores estejam atentos na hora de escolher um azeite de qualidade. Optar por produtos envasados recentemente, que são protegidos da luz, oxigênio e calor, é essencial para garantir a frescura e autenticidade do produto.
As fraudes no azeite de oliva podem trazer riscos à saúde, como no caso da “síndrome do azeite tóxico” na Espanha, que resultou na morte de mais de mil pessoas nos anos 80. Por isso, é fundamental que os consumidores estejam cientes dos riscos e escolham azeites de qualidade com segurança.
A fiscalização rigorosa do Ministério da Agricultura é fundamental para garantir a segurança dos consumidores e a qualidade dos produtos disponíveis no mercado. É importante que os consumidores estejam informados e façam escolhas conscientes na hora de adquirir azeite para consumo.