75 anos da revolução comunista na China: o ‘milagre econômico’ que transformou um país pobre em superpotência global
Nesta terça-feira (1º), a China comemora 75 anos desde o triunfo dos comunistas, um marco que transformou o país de uma nação dominada pela pobreza e devastada pela guerra em uma potência mundial de primeira grandeza. O “milagre econômico” que fez da China uma superpotência global é atribuído à política de Reforma e Abertura impulsionada por Deng Xiaoping, que tirou 740 milhões de pessoas da pobreza.
A China, que era um país pobre com um PIB de US$ 150 bilhões em 1978, hoje possui um PIB de US$ 17 trilhões e uma população de 1,4 bilhão de habitantes. As reformas econômicas implementadas por Deng, como as “quatro modernizações” e a abertura ao mercado exterior, permitiram que o país se tornasse a “fábrica do mundo” e alcançasse um crescimento econômico impressionante.
No entanto, apesar do progresso econômico, a China enfrenta desafios como a desigualdade social e a contaminação do ar. Além disso, o país mantém um rígido sistema de governo de partido único, com críticas à repressão dos direitos humanos e à concentração de poder em torno do atual presidente Xi Jinping.
Enquanto a China busca se descolar da manufatura e se tornar conhecida pela inovação, o país enfrenta críticas internacionais por questões como vigilância massiva da população, jornadas laborais desmedidas e detenções de membros de minorias étnicas. O futuro da China como potência global está em jogo, com desafios políticos e sociais que precisam ser enfrentados para garantir um desenvolvimento sustentável e equitativo.