Brasil cria 232,5 mil empregos formais em agosto, melhor resultado desde 2022, aponta Caged
Economia brasileira cria 232,5 mil empregos formais em agosto, melhor resultado desde 2022
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, a economia brasileira gerou 232,5 mil empregos formais em agosto deste ano. Esse é o melhor resultado para o mês de agosto desde 2022 e representa um crescimento de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
No total, foram registradas 2,231 milhões de contratações e 1,998 milhão de demissões no mês de agosto. Esse resultado positivo é reflexo do bom desempenho da criação de empregos formais nos oito primeiros meses do ano, que totalizaram 1,73 milhão de vagas com carteira assinada, um aumento de 24% em relação ao mesmo período de 2023.
O ministro do Trabalho em exercício, Francisco Macena, destacou que, apesar da política de juros do Banco Central, que iniciou um ciclo de alta da taxa Selic, a economia brasileira continua gerando empregos de forma consistente. Ele ressaltou que é possível atingir a marca de dois milhões de empregos formais em todo o ano de 2024.
Os setores da economia que mais contribuíram para a criação de empregos formais em agosto foram os serviços, e as cinco regiões do país apresentaram abertura de vagas de trabalho. Destaque também para o estado do Rio Grande do Sul, que está se recuperando da catástrofe das enchentes e registrou aceleração na abertura de empregos.
Além disso, o salário médio de admissão em agosto foi de R$ 2.156,86, representando um crescimento em relação ao mesmo período de 2023. Os dados do Caged, que consideram os trabalhadores com carteira assinada, não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo IBGE, que incluem o setor informal da economia.
Com a criação de empregos formais em ritmo acelerado, a economia brasileira mostra sinais de recuperação e crescimento, mesmo diante de desafios econômicos e políticos.