Governo estuda retorno do horário de verão em 2024 para deslocar pico de consumo
O retorno do horário de verão em 2024 é recomendado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) como uma estratégia para deslocar o pico de consumo para um horário com mais geração solar. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou a recomendação, destacando a economia de R$ 400 milhões e a redução da necessidade de acionar usinas termelétricas.
No entanto, Silveira ainda não está convencido da necessidade do horário de verão e pretende dialogar com outros setores antes de tomar uma decisão final. A medida, que foi extinta em 2019, depende da revogação de um decreto do governo anterior.
A decisão final caberá ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e será uma determinação não apenas técnica, mas também política, já que o horário de verão mexe com a rotina da sociedade. A intenção é que, se adotada, a mudança nos relógios aconteça depois das eleições municipais.
O horário de verão é uma das sugestões dentro do plano de contingência apresentado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para garantir o fornecimento de energia no sistema interligado e em Roraima. A medida visa reduzir a necessidade de acionar usinas termelétricas e poupar os reservatórios das usinas hidrelétricas devido à seca.