Hub de hidrogênio do Ceará no Pecém atrairá Alemanha e Japão como primeiros importadores, projeta presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde
O gerente do país Fortescue no Brasil e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hidrogênio Verde, Luis Viga, fez projeções interessantes sobre o futuro do hub de hidrogênio do Ceará, no Pecém. Em entrevista exclusiva durante o Pro Energia Summit, em Fortaleza, Viga afirmou que Alemanha e Japão devem ser os primeiros importadores da energia produzida no local, devido à urgência que têm por esse produto.
Segundo o executivo, num segundo momento, quando o preço do hidrogênio diminuir, surgirão clientes nacionais. Ele prevê que no futuro a divisão entre clientes nacionais e estrangeiros será de 50% para cada lado. Viga destacou o aumento do interesse por hidrogênio no Brasil nos últimos anos, com empresas como ArcelorMittal, empresas de fertilizantes e mineração demonstrando interesse. O desafio ainda é o preço, mas a viabilidade econômica está sendo buscada.
As obras de terraplanagem da planta de hidrogênio da Fortescue no Pecém devem começar ainda este ano, de acordo com Viga. O cenário para o hidrogênio verde no Brasil está se mostrando promissor, com potencial para atrair investimentos e impulsionar a economia do país.
