Eleição no CFM é marcada por polarização política, envio de SMS em massa e denúncia à PF

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CFM toma medidas para garantir eleições seguras e transparentes para os médicos brasileiros

O Conselho Federal de Medicina (CFM) está no centro de uma polêmica envolvendo o processo eleitoral para escolha de 27 conselheiros que representarão os quase 600 mil médicos brasileiros. A ex-secretária do Ministério da Saúde, infectologista Luana Araújo, denunciou o envio de mensagens de texto com teor eleitoral para médicos filiados ao Cremesp, sem consentimento prévio.

A mensagem, considerada “vergonhosa e criminosa em vários níveis” pela médica, foi amplamente criticada nas redes sociais. Além de violar princípios do CFM, a mensagem também é apontada como uma violação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), por ameaçar a privacidade do voto e coagir os profissionais da saúde.

Integrantes de chapas concorrentes também se manifestaram contra a prática, ressaltando a importância de uma eleição para o conselho de medicina pautada pela ética, moral e legalidade. O cirurgião Paulo Corsi destacou a necessidade do CFM adotar posturas técnicas e não permitir que a política influencie as decisões.

Diante da repercussão negativa, o CFM afirmou que não compartilhou nenhum material de apoio a chapas ou candidatos e que está tomando medidas para garantir um processo eleitoral seguro e transparente. A polêmica levanta questões sobre a lisura do processo eleitoral e a importância de respeitar a autonomia e a privacidade dos médicos na escolha de seus representantes.

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