Presidente da Argentina, Javier Milei, enfrenta recessão econômica e aumento da pobreza em seu primeiro trimestre no cargo
A Argentina enfrenta uma recessão econômica no primeiro trimestre de 2024, com o Produto Interno Bruto (PIB) do país recuando 5,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior. O presidente Javier Milei, que assumiu o cargo em dezembro, implementou medidas de corte de gastos e ajuste fiscal, resultando no primeiro superávit desde 2008.
No entanto, as consequências dessas medidas foram sentidas pela população, com o consumo privado e público caindo significativamente. A suspensão de projetos de infraestrutura do Estado levou a perdas de empregos em setores importantes, como a construção, resultando em um aumento na taxa de desemprego para 7,7%.
Além disso, a inflação acumulada em 276,4% e a intensificação da crise econômica levaram a um aumento na pobreza, com 41,7% dos argentinos agora vivendo abaixo da linha da pobreza. Apesar disso, as exportações do país aumentaram 26,1% no primeiro trimestre, enquanto as importações caíram 20,1%.
O presidente Milei tem argumentado que essas medidas são necessárias para reorganizar as finanças do país e melhorar sua reputação junto aos investidores globais. No entanto, as consequências sociais dessas políticas estão se tornando cada vez mais evidentes, com a população enfrentando dificuldades econômicas crescentes.