Empreender e manter o Bolsa Família: saiba como conciliar seu negócio com o benefício social.
Empreender e ter o seu próprio negócio é uma realidade possível para os beneficiários do Bolsa Família. Com a oportunidade de se tornarem Microempreendedores Individuais (MEI), essas pessoas podem gerar trabalho e renda para suas famílias sem correr o risco de perder o benefício.
Segundo a analista de Políticas Públicas do Sebrae Nacional, Giovana Tonello, muitas mulheres em situação de vulnerabilidade possuem habilidades empreendedoras que podem ser exploradas. Ela destaca que é importante que essas pessoas saibam diferenciar a renda pessoal da renda do negócio, para garantir a continuidade do benefício.
Ao se tornar MEI, é essencial que o beneficiário do Bolsa Família faça um controle adequado das despesas e faturamento da empresa, para calcular corretamente a renda familiar. Esse cálculo é fundamental para a atualização dos dados no Cadastro Único e garantir a permanência no programa.
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, ressalta que mesmo com o aumento da renda familiar, os microempreendedores podem continuar recebendo os benefícios do Bolsa Família, desde que respeitem os critérios estabelecidos pela Regra de Proteção.
Além disso, o lançamento do Programa Acredita, que disponibiliza microcrédito, fundo garantidor e qualificação profissional, visa estimular o crescimento e a geração de renda para os beneficiários do Cadastro Único. A proposta inovadora busca evitar o endividamento e garantir que o crédito contribua para o desenvolvimento dos pequenos negócios.
Portanto, em meio a essas oportunidades e apoio do governo, os beneficiários do Bolsa Família têm a chance de transformar suas vidas, garantindo uma vida mais digna e autônoma para suas famílias. A iniciativa visa não apenas a transferência de renda, mas também a abertura de portas para um futuro mais promissor e sustentável.